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Mão Morta
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Tardes de Inverno
A raiva homicida Que vem na bebida Dos tristes sem lar por que lutar É prosa fiada Em mesa dourada É sonho sem ar pra respirar Demência sem jeito De um rumo desfeito Num barco sem mar pra navegar Mas barco sem uso Não cai em desuso Na tralha sem fim do meu jardim
Nas tardes de Inverno As brumas da chuva Revelam temores da razão Erguendo os defuntos Que moram secretos Em covas ocultas pelo chão No meio de escombros Carcaças de carros E restos de amores de Verão
Se o musgo não medra Find more lyrics at ※ Mojim.com Na estátua de pedra À luz do luar junto ao altar Emana da terra Um grito de guerra É tempo de dar sangue ao lugar Sepulcros abertos Sentidos despertos A fé de matar a latejar Impõe-me o destino Pôr novo inquilino Na tralha sem fim do meu jardim
Nas tardes de Inverno As brumas da chuva Revelam temores da razão Erguendo os defuntos Que moram secretos Em covas ocultas pelo chão No meio de escombros Carcaças de carros E restos de amores de Verão
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